Por Marco Antonio Petit

(ufólogo, autor de onze livros, que abordam diferentes aspectos da Ufologia, conferencista no Espaço Consciencial Cognytus)

Depois de mais de sete décadas de estudos ufológicos, além da realidade da presença extraterrena, podemos hoje já afirmar, que estamos sendo visitados por representantes de várias civilizações distintas, que chegam ao nosso planeta com objetivos diferenciados. Alguns, inclusive, seriam provenientes de mundos, que estariam mantendo seus primeiros contatos com o planeta apenas agora, dentro de uma pesquisa, ou processo de sondagem inicial.  A própria postura dos representantes dessas civilizações e forma de abordagem durante as experiências de contato é diferenciada.  As investigações, inclusive, revelam a presença de seres cujos interesses não seriam positivos.

Parece existir, entretanto, um grupo formado por várias civilizações, que seriam relacionadas à própria origem de nossa humanidade, que acompanham nossa humanidade desde às mais remotas eras, cujos seres, quando não são exatamente iguais ao Homem, guardam muito semelhança com este. Alguns dos representantes deste grupo, possuem, inclusive, características raciais semelhantes às raças humanas tidas por nós como terrestres.

Nas últimas décadas do século passado começou a surgir nos EUA, e depois no resto do planeta, um outro tipo de experiência ufológica, dentro da qual os seres bloqueavam totalmente, ou em grande parte as memórias dos abduzidos e contatados. Os seres responsáveis por tais experiências de contato, os chamados grays, devido a invulgar cor cinza da pele, apresentam ainda como detalhes grandes olhos negros, e membros de aparência frágil. Tais contatos começaram a “surgir” mediante a utilização da hipnose regressiva. Estas hipnoses, pelo menos no início, eram realizadas com outros objetivos, alheios aos interesses ufológicos, geralmente associados à busca de memórias perdidas, que podiam estar na maioria das vezes, para os psiquiatras e psicólogos, relacionados a traumas ligados a abusos sexuais na infância e outros problemas psicológicos.

Se de início houve uma certa incredulidade por parte dos psiquiatras e psicólogos com o que vinham trazendo à tona, a partir do próprio trabalho que desenvolviam, com o passar dos anos, foram surgindo profissionais, que foram “vencidos” pela própria evidência, como John E. Mack, professor de Psiquiatria da Universidade de Harvard. Estavam realmente diante de algo difícil de explicar dentro dos padrões estabelecidos pela psiquiatria e nossa psicologia. Mack acabou por escrever o livro “Abduções”, hoje um clássico de literatura mundial, onde relata uma série de casos deste tipo, pesquisados diretamente por ele durante anos de estudos. Pessoas que evidentemente não se conheciam, as vezes de continentes diferentes, apesar de não se recordarem de nada sem as regressões, ao serem submetidas às mesmas, descreviam exatamente os mesmos seres, e seus procedimentos, relacionados a aspectos traumáticos. Estas criaturas pareciam estar profundamente interessadas em trabalhar com a genética humana. 

Mas mesmo antes, que profissionais da área médica e da psicologia se preocupassem com essa realidade, o investigador Budd Hopkins, também nos EUA, usando o mesmo processo de regressão já vinha demonstrando, que a presença dos grays e seus procedimentos faziam parte de um outro tipo de experiência real de contato.  O ufólogo publicou de início a obra “Missing Time” (Tempo Perdido), e em seguida “Intruders” (Intrusos).

Quando o objeto das abduções são as mulheres, havia a retirada de óvulos, que aparentemente são fecundados artificialmente e passam a ser desenvolvidos em incubadoras artificiais, em naves ou bases, que estes serem mantém em nosso mundo. Em outros casos as mulheres abduzidas são fecundadas artificialmente e devolvidas a seus lares. No início do processo as protagonistas destas experiências também não se recordam de nada (a maioria). Passadas algumas semanas, descobrem que estão grávidas, mas dois ou três meses depois são levadas novamente para o interior das naves, ou bases para retirada dos fetos. Em alguns casos a retirada acontece antes que as protagonistas de tais experiências tenham conhecimento da gravidez. Essas mulheres retornam dos contatos geralmente sem se recordarem, como já falamos, dos fatos – situação que muitas vezes gera um estado de desequilíbrio pela falta de uma explicação para a perda do feto. Existem abduzidas, que passaram por ambos os processos, ou seja, retirada de óvulos, e fecundação artificial de um outro, que permanece em seu corpo, que passa a se desenvolver naturalmente, até a posterior retirada do resultado do experimento.

Centenas de casos deste tipo foram estudados nas últimas décadas. Algumas das abduzidas são depois levadas para conhecer o resultado dessas

experiências, e acabam conhecendo seus filhos e filhas. Algumas vezes os seres gerados por tais processos são cópias dos próprios grays, que aparentemente não conseguem se reproduzir em termos naturais. Já em outros casos fica evidente a geração de criaturas híbridas, que parecem apresentar uma mistura das nossas características e dos próprios cinzas. Quando os homens são os abduzidos, existe a retirada de sêmen.

Uma outra importante descoberta relacionada a casos desse tipo é a confirmação da existência de contatos recorrentes. Geralmente tanto as mulheres como os homens alvos do interesse desses seres já vinham sendo contatados desde à infância. O primeiro contato ocorre aparentemente entre os cinco e sete anos na maioria das vezes.

Conheço pessoalmente vários casos onde este tipo de realidade foi revelada pelas hipnoses. Um bom exemplo são as experiências de contato da Sra. Ogliméia Mozart. Anos atrás, quando levamos a abduzida, juntamente com o ufólogo Arthur Sérgio, para fazer uma hipnose com a psicóloga Gilda Moura, na busca de mais informações sobre seu caso de contato mantido na cidade de Araruama, ocorrido no ano de 1990 (o único que a abduzida tinha parcialmente em sua memória consciente), tivemos a oportunidade de registrar esta realidade. Ao ser levada a um estágio profundo de relaxamento por Gilda, Ogliméia passou a reviver de maneira sequencial suas experiências, e isto desde seu primeiro encontro com uma nave ocorrido quando tinha apenas 5 anos de idade. A contatada reviveu tão intensamente estas suas experiências, que ao reviver um dos momentos de seu contato de 1990, quando o seu quarto foi invadido pela luz de uma nave, ela passou a manifestar em seu corpo todos os efeitos do calor sentido em 1990. Sua pele voltou a ficar avermelhada e chegou mesmo a suar, apesar de estarmos num ambiente refrigerado.

Estes mesmos seres costumam ainda introduzir nos abduzidos (as) dispositivos, conhecidos em nossa área como “implantes”. Alguns pesquisadores acreditam que tais objetos poderiam estar associados a um processo de intervenção em nosso DNA, enquanto outros preferem pensar que tais dispositivos seriam implantados com o objetivo de monitorarem o posicionamento daqueles que são alvo de suas experiências. Pessoalmente não concordo com essa segunda opção.  Tais seres parecem localizar aqueles, que são alvo de seus interesses por meio do padrão de nossas ondas cerebrais.  Cada um de nós possui uma “assinatura” própria. 

Mais os estudos revelaram ainda algo mais surpreendente: o contato passa com o próprio material genético para a descendência dos abduzidos (as). Os descendentes dos abduzidos e abduzidas são alvo do mesmo tipo de acompanhamento e intervenção, da mesma maneira, que a mãe, ou o pai do “sequestrado”, ou “sequestrada” por esses seres já vinha sendo objeto da atenção desse processo de intervenção.

Mas o que existiria por trás da conduta desses alienígenas? Devemos logo destacar antes de tentar responder esta questão, que a presença dos cinzas, apesar de terem basicamente começado a surgir através das hipnoses apenas nas últimas décadas, acompanham nossa humanidade no mínimo já há milhares de anos. Chegou-se mesmo a descobrir a imagem de um gray em uma representação da arte dos antigos egípcios, e existem outras representações em pinturas rupestres mais antigas, que parecem também estarem associadas a esses seres. O já citado Budd Hopkins, pioneiro nas investigações desse tipo de fenomenologia (hoje saudoso), responsável pela realização de inúmeras hipnoses em abduzidos e abduzidas, defendia a ideia, que esses seres não seriam nem positivos, nem negativos para nossa Humanidade. Estariam aqui com o objetivo apenas de misturarem o seu DNA com o nosso, numa tentativa de resolverem um problema genético ligado à reprodução de sua própria espécie. Outros, como o também norte-americano David Jacobs, autor do livro “Vida Secreta”, defendem uma visão mais pessimista, dentro da qual estaríamos diante de seres extremamente perigosos para os destinos de nossa Humanidade. Existe, como também seria de se esperar, uma terceira visão sobre os cinzas, e sou um dos defensores dessa proposta alternativa, talvez um dos mais “radicais”, como Raymond Fowler, o principal investigador do caso da norte-americana Betty Andreasson, em minha opinião, um “divisor de águas” nas pesquisas relativas aos sentidos maiores da atuação desses seres, que apresentei pela primeira vez em detalhes em meu livro “UFOs – Espiritualidade e Reencarnação”.

Com o passar dos anos, e a evolução das pesquisas relativas a vários casos de contato com essas entidades, quanto mais hipnoses eram realizadas, começaram a surgir memórias, que revelavam, que os chamados grays conviviam dentro de suas naves, e mesmo bases mantidas em nosso planeta, com criaturas extremamente semelhantes ao homem. Esses seres, na verdade, quando eram vistos pelos abduzidos e abduzidas dividindo os mesmos ambientes com aqueles semelhantes à nossa espécie, sempre se apresentavam como ocupando uma posição hierárquica inferior. De maneira definitiva, os cinzas parecem desempenhar um papel na verdade de agentes de um processo de intervenção em larga escala sobre os destinos de nossa humanidade, mas sob o comando justamente daquelas criaturas, que nos contatos afirmam, que somos seus descendentes biológicos. Falando claramente, se os cinzas fossem a representação do aspecto “maligno” do fenômeno ufológico, como muitos ainda sugerem, nossa humanidade estaria perdida de maneira definitiva, pois são comandados por aqueles seres, que parecem ser os positivos, e responsáveis até por casos de curas. Os mesmos, inclusive, que parecem estar intimamente relacionados ao avanço e evolução espiritual de nossa humanidade.  A própria atuação desses seres parece hoje intimamente relacionada também a este aspecto, ou seja, querem nos mostrar algo muito especial: a nossa realidade espiritual.

Através dos contatos mantidos, os cinzas tem revelado a natureza espiritual não só do Homem, como do próprio Universo. Segundo eles “não somos feitos apenas de carne e sangue”, como foi revelado para a contatada norte-americana Betty Andreasson. Muitos abduzidos pelos chamados grays, tiveram de maneira surpreendente a oportunidade de observar no interior das naves através de uma espécie de tela, cenas de suas vidas pregressas, imagens de outras encarnações. Que tipo de tecnologia seria capaz de tornar isto possível?

Outro detalhe não menos surpreendente revelado pelas hipnoses, foi a descoberta que os abduzidos do presente já vinham sendo abduzidos em outras encarnações anteriores. Os cinzas parecem estar na verdade interferindo em nossa evolução, através da genética, para que possamos dentro de pouco tempo gerar corpos físicos mais adequados a nossa evolução espiritual, que não mais bloquearão nossas memórias ligadas às nossas outras encarnações, quando nossos espíritos mergulharem no nível mais denso deste Universo.

Estamos caminhando para dar um salto em nossas percepções da realidade. Na verdade, segundo as informações recebidas mediante os contatos, este bloqueio que ainda hoje experimentamos, é decorrente de coisas que vivenciamos no passado remoto, após nossa implantação neste planeta. Uma espécie de acidente, relacionado ao aumento da atividade de nosso Sol, que destruiu não só a civilização, que havia sido implantada na Terra há milhões de anos, mas gerou a partir dos poucos sobreviventes uma descendência degenerada em termos biológicos, que passou a apresentar esta “anomalia”. Desde então estamos sendo “tratados” para a eliminação desta nossa limitação, que nos impede de termos de maneira definitiva uma visão de nossa realidade espiritual.

Estamos caminhando para dar um salto em nossas percepções da realidade. Na verdade, segundo as informações recebidas mediante os contatos, este bloqueio, que ainda hoje experimentamos, é decorrente de coisas que vivenciamos no passado remoto, após nossa implantação neste planeta. Uma espécie de acidente, relacionado ao aumento da atividade de nosso Sol, que destruiu não só a civilização que havia sido implantada na Terra há milhões de anos, mas gerou a partir dos poucos sobreviventes uma descendência degenerada em termos biológicos, que passou a apresentar esta “anomalia”. Desde então estamos sendo “tratados” para a eliminação desta nossa limitação, que nos impede de termos de maneira definitiva uma visão de nossa realidade espiritual.

*Contatos com o autor pelo e-mail marcoantoniopetit@gmail.com